10 Maneiras de dar Sumiço a um Assasinato.

Os Ditadores '-'



 10) Abandonar num lugar ermo.
Prós: praticamente não há vantagens neste método, pois quase é equivalente ao pior de todos: deixar o corpo no lugar em que está dar no pé.
Contras: pois, a menos que o corpo seja abandonado no meio do deserto Saara – o que é impraticável - ele logo será descoberto. Somando-se a isto, há a dificuldade do transporte e a formação de um grande número de testemunhas no caminho.

9) Enterro.
Prós: aparentemente é uma boa solução porque dá um sumiço rápido.
Contras: a menos que seja executado por profissionais, o enterro puro e simples deixa muitos furos, tais como cheiros residuais, possibilidade de desabamento da cova e a grande probabilidade da desconfiança dos investigadores, já que a maioria dos criminosos termina optando por esta estratégia devido à sua simplicidade.

8) Atirar no rio ou mar.
Prós: quando tudo corre bem, pode dar um bom tempo para o criminoso mudar de ares, antes que o “assunto volte à tona”.
Contras: há a questão nevrálogica do transporte do corpo em via pública, sob os olhares curiosos de potenciais testemunhas. Além disto, a questão do domínio da técnica é fundamental, pois se o corpo não for muito bem lastreado, em poucas horas as leis da física o impelirão irresistivelmente para a superfície.

7) Jogar num buraco, ou precipício.
Prós: fornece um sossego imediato, pena que passageiro.
Contras: é um método bem precário adotado por criminosos pé-de-chinelo, que traz como consequência a rápida descoberta do corpo, devido ao cheiro de carniça que atrai inevitavelmente aves de rapina, cães... e gente.

6) Emparedamento.
Prós: dá sumiço instantâneo ao corpo, sem deixar vestígios.
Contras: o emparedamento, apesar de sido muito em séculos passados, hoje está fora de moda, devido aos avanços da ciência forense. A casa do suspeito certamente será revirada de cabeça para baixo e provavelmente algum investigador desconfiará de qualquer “reforma” recente. Além disto, há o problema dos vizinhos xeretas que acabam dando com a língua nos dentes quando indagados sobre os movimentos suspeitos.

5) Esquartejamento.
Prós: o criminoso adquire a vantagem do menor volume das “bagagens” a transportar.
Contras: ainda assim, continua a questão: o que fazer com os pedaços? Alguns pés-de-chinelo adotam a estratégia de espalhar as partes, devidamente embaladas em sacos de lixo, em várias partes da cidade para dificultar o reconhecimento. Porém, tal sandice não é páreo para a metodologia científica forense, pois basta um fragmento para se obter o DNA comprobatório da identidade do morto, ou seja, a fata prova material.

4) Devoramento, por apetite próprio ou dando para os animais comerem.
Prós: resolve parcialmente o problema da destinação enfrentada pelo método anterior.
Contras: o criminoso continuará enfrentando o problema da destinação dos ossos. Eventualmente, quando sai na mídia este tipo de acontecimento causa grande comoção, por se tratar de episódio de canibalismo.

3) Queimar.
Prós: aparentemente, é a melhor forma de se livrar de um cadáver e se librar do pepino do item anterior.
Contras: a menos que o processo de queima atinja o nível de perfeição da incineração, sempre restarão vestígios denunciadores.

2) Queimar no “Microondas”.
Prós: os traficantes do Rio de Janeiro tem adotado este método salutar, que consiste em mumificar a vítima viva com Duct Tape e transportá-la até ao alto de um morro, onde o condenado é alojado dentro de uma pilha de pneus, que é então queimada e a vítima incinerada viva.
Contras: dependendo da inaptidão do operador, mesmo o “microondas” pode deixar vestígios, como aconteceu com o repórter Tim Lopes morto pelo tráfico carioca em 2002, cujos fragmentos achados foram suficientes para condenar os mandantes e os executores do crime.

1) Derreter em ácido.
Prós: é o método mais efetivo para se liquefazer um corpo humano, sem ter as desvantagens dos métodos anteriores.
Contras: para quem escolhe este método, é imprescindível que domine conhecimentos avançados de química e tenha a infraestrutura necessária (banheira ou um recipiente enorme com capacidade suficiente para conter um corpo humano) para manipular milhares de litros do tipo de ácido adequado a este tipo de operação. Uma vez realizado o processo, surge o último óbice: a correta destinação do ácido, pois simplesmente tão grande quantidade de ácido atirado no esgoto, pode render ao criminoso uma condenação inesperada por crime ambiental.

Conclusão:
O crime não compensa. Em primeiro lugar não mate e se, numa fatalidade, vier a ocorrer esta desgraça terrível, não piore o seu crime tentando ocultar provas, ou envolvendo terceiros. Apresente-se às autoridades, pois uma pessoa impulsiva e sincera aparece melhor aos olhos dos jurados, do que os premeditados maliciosos.

1 comentários:

  1. Anônimo disse...

    LOOOOL tá serto

Postar um comentário