O Significado da Estrela de Davi mais conhecida como estrela de 6 pontas


Estrela de Davi (em português brasileiro) ou Estrela de David (em português europeu) (em hebraico: מגן דוד, transl. Magen David), conhecida também como escudosupremo de Davi (David), é um símbolo em forma de estrela formada por dois triângulos sobrepostos, iguais, tendo um a ponta para cima e outro para baixo, utilizado pelojudaísmo e por seus adeptos, além de outras doutrinas como Santo Daime. Outro nome dado a este símbolo é "Selo de Salomão".[1]
A palavra magen significa escudo, broquel, defesa, governante, homem armado, escamas. O substantivo magen, refere-se a um objeto que proporciona cobertura e proteção ao corpo durante um combate.
No Hinduísmo, cada ângulo representa um deus da trindade: BrahmaVishnu e Shiva, respectivamente, o Criador, Preservador e Destruidor.[1]


David era pagão e isso pode ser lido em várias fontes. Na verdade a estrela de David só tem cinco pontas (pentagrama tradicional pagão) e é muito comum que se confunda este símbolo com o selo de Salomão (ou estrela de Salomão) que possui seis pontas e é um símbolo judeu, não pagão.
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Origem do símbolo entre os israelitas


O nome do rei Davi escrito em letras hebraicas.
De acordo com a tradição judaica, este símbolo era desenhado ou encravado sobre os escudos dos guerreiros do exército do rei Davi. Esta tradição teve origem no fato de o nome hebraico para Davi (pronunciado David) ser escrito originalmente por três letras do alfabeto hebraico - Dalet, Vav e Dalet. Estes duas letras Dalet tinham uma forma triangular no alfabeto hebraico usado até então, uma variação do alfabeto fenício, conhecido como proto-hebraico. Estas duas letras então eram encravadas nos escudos dos soldados uma sobreposta a outra, formando uma espécie de estrela. Apesar de ser uma explicação plausível, carece de provas históricas ou arqueológicas para prová-la.
A forma atual do Escudo de Davi já aparecia em diversas culturas do extremo oriente há milhares de anos, só nas últimas centenas de anos que mudou-se para um símbolo puramente judaico.
Este símbolo apareceu primeiramente ligado aos judeus já na Era do Bronze - no século IV a.C. - num selo judaico achado na cidade de Sidon. Ele também aparece em muitas sinagogas antigas na terra de Israel datadas da época do Segundo Templo e até mesmo em algumas depois de sua destruição pelos romanos. Não lhe era dado, ao menos aparentemente, um significado tão especial ou místico, mas ornamental, assim como muitas Estrelas de Davi foram achadas ao lado de “Escudos de Salomão” (estrelas de cinco pontas ou pentagramas) e, curiosamente, ao lado de suásticas. Um exemplo é o friso da sinagoga de Cafarnaum (século II ou III da era cristã) e uma lápide (ano 300 da era cristã), encontrada no sul da Itália. Apesar disso, a Estrela de Davi não aparece entre os símbolos judaicos mais importantes do período helenístico
O testemunho mais antigo deste emblema na literatura judaica é mostrado no livro do sábio caraíta Yehudah ben Eliahu Hadasi, que viveu no século XII, em seu livro “Eshkol Hakofer”. No capítulo 242, ele expõe costumes de pessoas do povo que aos poucos foram mudando o símbolo do Escudo de Davi de um simples selo para um tipo de signo místico ou amuleto: “e os sete anjos na Mezuzá foram escritos - Miguel e Gabriel [...] o Eterno irá guardar-te e este símbolo chamado Escudo de Davi é escrito em todos os anjos e no final da Mezuzá...”. Assim sendo, já naquela época, este símbolo tinha um caráter místico, sendo freqüentemente gravado como uma forma de amuleto, protetor 
A identificação efetiva da Estrela de Davi com o Judaísmo começou na Idade Média. Em 1354, o rei Carlos IV (Karel IV) concedeu o privilégio à comunidade judaica de Praga de ter sua própria bandeira. Os judeus confeccionaram, num fundo vermelho, um hexagrama, a Estrela de Davi, em ouro. Documentos referem-se a este símbolo como sendo a “bandeira do rei Davi“. Em Praga, a estrela de seis pontas – sempre chamada de “Maguen David” – passou a ser usada tanto em sinagogas, como no selo oficial da comunidade e em livros impressos. No século XIX, difundiu-se o símbolo da Estrela de Davi também nos carimbos de judeus e sobre cortinas das Arcas Santas das sinagogas.
Junto com parte dos judeus devotos, expandiu-se a alegação de que a origem do símbolo da Estrela de Davi estava diretamente ligada às flores que adornavam a Menorá - candelabro de sete braços que fazia parte dos objetos do Templo em Jerusalém – feitas numa forma de relevo de lírios de seis pétalas, que faziam uma silhueta parecida com a forma da Estrela de Davi. Entre os que crêem nesta suposta origem do famoso símbolo, há uma interpretação que a Estrela de Davi foi feita diretamente pelas mãos do próprio Deus de Israel.

[editar]As diferentes influências no símbolo

Existem intérpretes que argumentam que o lírio branco é composto por seis pétalas num estilo parecido com a Estrela de Davi. De fato, esta é a flor que é identificada com o povo de Israel no livro bíblico de Cântico dos Cânticos.
Há pensadores que viram no conceito de “Estrela de Davi” e nos dois triângulos que a compõem uma ligação ou conexão com o elemento macho (o triângulo com a ponta voltada para cima, constituindo o símbolo masculino) e com o elemento fêmea (o triângulo voltado para baixo, constituindo a forma de um receptáculo). Há os que viram neste símbolo a relação entre o elemento celestial que aspira para a terra seu poder (o triângulo com a ponta para baixo), contra o elemento terrestre que aspira para o céu sua influência (o triângulo que aponta para cima). Outros pensadores argumentaram que a Estrela de Davi constituída por seis pontas representaria o domínio celestial sobre os quatro ventos, sobre o que está em cima e sobre o que está em baixo na terra.
De acordo com a Cabala (mística judaica), a Estrela de Davi insinua a representação das sete emanações divinas (sefirot) inferiores. Cada triângulo dos seis triângulos que formam os lados da estrela representariam uma emanação e o centro dos triângulos maiores sobrepostos da Estrela de Davi representariam a emanação denominada Malchut. O filósofo Franz Rosenzweig deu uma outra interpretação muito peculiar à Estrela de Davi, quando afirmou que um dos triângulos constituintes do símbolo seria a representação da base de focos que caracterizam o pensamento do mundo – Deus, o homem e o mundo. Obviamente, havia filósofos que não criam na existência de Deus, de um mundo metafísico ou de uma humanidade separada do mundo real, mas ainda estes focos constituíam, na sua opinião, a base da filosofia de sua geração. O outro triângulo representaria, na sua cogitação, a posição do Judaísmo nestes assuntos. Num nível bem básico, o Judaísmo se ocuparia na reflexão sobre as relações que existem entre estes fatores, no tocante aos três fundamentos principais do Judaísmo, na opinião de Rosenzweig: a Criação (a relação entre Deus e o mundo), a revelação (a relação entre Deus e o homem) e a redenção (a relação entre o homem e o mundo). Os cristãos utilizam o símbolo como sinal de respeito a Israel, sendo esse o lugar onde eles acreditam que Jesus voltará.

[editar]Usos do símbolo

Durante a Alemanha nazista, os judeus que estavam aprisionados em campos de concentração possuiam a "estrela dos judeus" costurada em sua camisa. Dentro da estrela de Davi, ficava escrita a palavra "Jude", que em alemão significa "Judeu". O símbolo era usado para facilitar a identificação dos Judeus.

Estrela de Davi amarela usada pelosnazistas
Depois do estabelecimento do Estado de Israel, quando não foi aceita a proposta de Herzl no tocante de uma bandeira com sete estrelas e outra idéia de uma com sete Escudos de Davi, o Conselho do Estado Provisório aceitou a decisão do comitê de uma outra proposta de um símbolo e de uma bandeira, confirmados em 28 de outubro de 1948. E assim mudou a estrela de Davi de um simples símbolo judaico ornamental para o nível de símbolo supremo do recém estabelecido Estado judeu, sendo parte central da bandeira da nação, tendo por cima e por baixo dela duas faixas azul-celestes. Porém, os cidadãos árabes do novo Estado argumentaram que não se identificavam com uma bandeira que era composta unicamente por símbolos judaicos – a Estrela de Davi e uma representação, por meio das duas faixas azuis, do xale de orações judaico (chamado em hebraico de Talit). Os participantes do grupo Naturê Kartatambém pararam de usar a Estrela de Davi depois deste evento, argumentando que este era um símbolo que representava um Estado sionista.
De maneira semelhante a como são representadas organizações como a Cruz Vermelha e o Crescente Vermelho, usando símbolos de destaque de suas religiões, a organização israelita de ajuda humanitária e médica, denominada Escudo de Davi Vermelho (em hebraico Maguen David Adom), é representada – como o próprio nome já diz - por uma estrela de Davi vermelha como símbolo oficial. Esta organização de pronto-socorro médico, porém, não alcançou ainda um reconhecimento oficial internacional como as suas correspondentes nos países cristãos ou muçulmanos.

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O sêlo de Salomão


Sêlo de salomão como aparece no Tratado Elementar de Magia Prática, de Papus, ocultista e médico francês do século XIX



A estrela de seis pontas é um símbolo muito conhecido, usado como talismã, amuleto atrativo de energias positivas recomendado contra qualquer tipo de adversidade, natural ou "sobrenatural". É confecionada como figura ou objeto e atualmente pode ser encontrada ornamentando ambientes, roupas, publicações e objetos como medalhas, pingentes e anéis. Nos livros de todos os bons mestres ocultistas do Ocidente existem comentários a este símbolo, também conhecido como Estrela de Davi e Sêlo de Salomão, denominações que indicam sua antiguidade. De fato, a estrela com seis pontas remonta às eras pré-cristãs, época veramente nebulosas, e não é uma exclusividade da cultura judaica; ao contrário, pertence ao acervo de signos mágicos de diferentes povos em diferentes épocas.

A estrela é um legado que os patriarcas de Israel receberam no contexto do sincretismo religioso resultante do encontro das culturas hindu-arianas (Índia) e semitas da Mesopotâmia (atual Iraque). Desde Abraão, a estrela atravessou séculos até chegar ao Rei Salomão, filho do Rei Davi. Os segredos da estrela foram revelados a Salomão como parte de sua iniciação nos Mistérios de Deus. Salomão, ícone representativo de sabedoria, foi, realmente, um Mago, ou seja, um conhecedor de forças metafísicas. A "lenda histórica" conta que Salomão obteve a revelação das Ciências Ocultas de fonte divina, Ciência esta que consiste na Cabala Judaica, "magia" das relações de poder entre números e palavras.
A Cabala trata do controle da energia mental (ou pensamento) através de um sistema de rituais (ações repetidas) onde se destaca a utilização de símbolos acompanhados de invocações (falas, chamados, fórmulas verbais, versos, orações). A estrela de seis pontas é considerada o mais poderoso dos símbolos mágicos cabalísticos, usado como objeto de meditação sempre que se deseja uma conexão com Deus. Tal meditação pretende alcançar um estado de consciência, que não é sono nem vigília, caracterizado pela experiência de esquecimento ou abstração do Ego pessoal (a personalidade condicionada pelo mundo) e consequente sentimento de identificação com o Eu Real, o Eu superior que é Uno ou indissociável do Criador de Todas as Coisas. Esta unidade do homem com Deus é a razão pela qual todas as religões do mundo afirmam que "Deus está dentro de cada um de nós". O "Namastê", cumprimento dos japoneses, significa "O Deus que habita em mim saúda o Deus que habita em Você".

FUNDAMENTOS PITAGÓRICOS
Pitágoras foi um filósofo grego dedicado a estudos matemáticos e reconhecidamente um Iniciado Ocultista. Em seu sistema de explicação da realidade, considerava o "Número" como matriz metafísica do universo objetivo, ou seja, a realidade emana de combinações de "entidades numéricas" realizadas num plano ontológico sutil (plano de Ser abstrato, não físisco), não perceptível aos sentidos humanos. Quando Pitágoras diz "Número" está querendo significar ser ou seres metafísicos e primordiais. Cada número, em escala de 1 a 9, representa uma "entidade metafísica" ou uma realidade, uma situação metafísica que evolui até se projetar em uma realidade concreta.
Na física subatômica, partículas matrizes (eletróns, prótons, neutrons, mésons, pósitrons, etc.) se combinam de maneiras diferentes na composição de substâncias diferentes. Na física atômica, elementos (hidrogênio, oxigênio, hélio) estabelecem "ligações" formando compostos, como a água - H2O ou 2 átomos de hidrogênio e 1 átomo de oxigênio. Note-se que partículas e átomos, invisíveis aos olhos humanos são constituintes de toda a matéria perceptível inclusive os corpos das criaturas. Isto demonstra como, a partir da dimensão do invisível surgem as criaturas na dimensão do visível, ou ainda, o que é invisível para a vista dos homens pode ser tornar visível com um dispositivo ótico mais poderoso, como um microscópio eletrônico.
GEOMETRIA & MATEMÁTICA DA ESTRELA
A relação da Estrela de Davi com a Cabala e por conseguinte com a matemática reside em um fato evidente: a estrela é uma figura geométrica e, portanto, diretamente associada às relações entre grandezas matemáticas. Como figura geométrica, a estrela é composição de dois triângulos equiláteros (triângulo que tem os três lados iguais e portanto os três ângulos proporcionalmente iguais) e de iguais dimensões (com igual comprimento dos lados). Estas igualdades são um primeiro indicativo de equilíbrio da figura.

Matematicamente, à primeira vista, a estrela está associada ao número 6. Ocorre que este número é um número composto, ou seja, é decomponível, como uma substância química composta homogênea é decomponível em um laboratório. A divisão de um número aos seus componentes mínimos chama-se redução. A redução revela quais são os valores que se relacionam na produção de um resultado. O 6, reduzido, mostra uma relção entre 3 e 2.

6 = 3x2 e é necessário falar essa proposição para perceber seu significado amplo "3 multiplicado duas vezes", ou um "3" que "se torna em "dois 3". Em operação de soma, 6=3+3 e ambas as operações, adição e multiplicação são apenas códigos que representam uma igualdade abstrata3x2= 3+3 =6. Decompor um número é como descobrir os genitores, a origem, o como se constituiu este número. Pitagorigamente, decompor um número é encontrar a essência de um Ser. Conhecendo o número que representa um Ser ou uma situação da realidade terrena, poder-se-ia, teoricamente, conhecer a essência, a causa primordial de tal Ser ou situação.

PODER DA ESTRELA
Quem usa a estrela, como um objeto, um colar, um anel, ou coloca sua figura em um ambiente, está fazendo uma declaração de adesão aos significados que ela encerra. Voltando à "entidade metafísica Número 3", ainda de acodo com Pitágoras e numerosos outros mestres esotéricos, tal Número corresponde a uma "entidade" muitíssimo elevada em termos espirituais ou, de pureza energética: Aquele a quem todo mundo chama de Deus e que todas as religiões descrevem como sendo "o Um que é Três".
A teologia católico-cristã ocidental reconhece esta concepção à qual denomina de Santíssima Trindade explicando que EM Deus, que é UM, coexistem TRÊS aspectos que se manifestam no ato de Criação. Estes três aspectos são: Pai, Filho e Espírito Santo. Criador, Criatura e a Mente Una, esta última, que opera a união indissoluta dos dois primeiros. Quanto ao modo como Deus pode ser TRÊS EM UM, esta é uma questão cuja resposta é simplesmente inacessível à inteligência humana no seu estágio atual de evolução. Os teólogos chamam esta condição de inacessibilidade de "Mistério".

Uma vez que se admita DEUS TRÊS EM UM é preciso esclarecer que este é o estado do Ser Criador em circunstância de repouso, de não-criação, estado também misterioso que o hinduismo denomina Pralaya ou Noite de Brahma. Os físicos contemporâneos afirmam, de forma semelhante, que o Universo existe em dois estados simultâneos que compreendem o SER e o NÃO-SER, ou ainda, Universo Objetivo e Universo Subjetivo. O triângulo com o vértice (ponta) para cima é uma representação geométrica de Deus em seu estado mais puro e elevado, sutil, abstrato, não manifestado. Quando Deus se manifesta ou cria, projeta suas infinitas possibilidades de SER em uma constituição densa, material, física, concreta, em uma escala ontológica (de formas de ser) que compreende diferentes graus materialidade. Retomando a análise do triângulo: voltado para cima, representa Deus em sua misteriosa condição de Trindade, a Realidade Celestial ou Espititual. Em oposição, o triângulo com vértice para baixo, significa a Criação de Deus, Realidade Terrena ou Material. A estrela de seis pontas é, portanto, o signo da união dos dois triângulos e, portanto, signo da união entre Criador e Criatura, do Homem unido a Deus.




O SÊLO DE SALOMÃO
no ocultismo ocidental




Representação do Sêlo de Salomão
criado por Eliphas Levi, publicado
em Dogma e Ritual da Alta Magia.
Desenho da artista plástica Clara Prechansky, em série sobre temas bíblicos. Veja os outros desenhos bíblicos, abrindo nova janela, cliclando sobre esta imagem
Moisés desce do Sinai com as Tábuas da Lei.
Na representação da artista Clara Pechansky,
o Sêlo já aparece em período anterior a Salomão.












Os Ditadores  ('-')

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